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Clubes de Investimentos

Imagine que algum investidor, com volume limitado de recursos, não possua conhecimento suficiente acerca das alternativas de investimento ou que não saiba como adquirir um lote de ações.

Como se fosse um condomínio composto por pessoas com afinidade entre si e que procuram aplicar seus recursos em alternativas que sejam comum entre elas, o objetivo de um Clube de Investimento é servir como canal de aproximação ao mercado de capitais e viabilizar o aprendizado do iniciante.

Os Clubes de Investimentos oportunizam uma certa redução do risco específico que seria comum ao aplicar todo o capital em apenas uma empresa ou em cotas de um fundo de investimento somente.

Assim, com o volume maior de recursos, originado pela soma da parcela de cada integrante do clube, é possível diversificar a aplicação, investindo em ações de diferentes empresas e setores da economia, com custos de transação proporcionalmente menores caso isso fosse feito individualmente.

Como faço para abrir um Clube de Investimento?

Para se montar um Clube de Investimentos, primeiro é preciso reunir no mínimo 3 investidores e no máximo 50. No entanto, caso o grupo seja formado por funcionários de uma empresa apenas, o máximo permitido é de 150 pessoas.

Esses 3 investidores deverão procurar um administrador (que poderá ser uma corretora, distribuidora ou banco de investimento –veja como abrir sua conta). Após aberta a conta, será constituído um estatuto/instrução onde serão delineados alguns pontos como:

 

  • Quantidade (R$) da aplicação inicial, se terá aporte mensal e quanto será;
  • Prazo do clube;
  • Política de investimento (preferências de alocação, parcela aplicada em ações, tipo de operação permitida, etc);
  • Taxa de administração, se houver, e sua base de cálculo;
  • Como o administrador da carteira será remunerado;
  • Hipóteses da dissolução do Clube ou na ocasião de morte ou incapacitação dos condôminos;
  • Critério de cálculo da cota;
  • Detalhes sobre Assembléia Geral, convocações, etc.

Uma vez feito isso, darão entrada no clube fornecendo um nome que será pesquisado e aprovado pela Bovespa, assim como o enquadramento do estatuto deste condomínio com as normas da CVM.

Aprovado o nome, constituição e todos detalhes do clube, o aporte financeiro de cada um dos 3 cotistas iniciais é transferido para o clube e transformado em cotas. Ou seja, pega-se 100 de cada investidor (por exemplo) e coloca-se 300 no clube, passando a ter 100 cotas cada um. A partir daí, basta convidar novos investidores para ingressar no clube da mesma forma (abrindo uma conta e transferindo o $ para o Clube).

Com relação aos custos, você deverá escolher (1) corretagem (fixa ou variável) e (2) taxa de administração do clube – normalmente de 2% a.a ou R$ 500,00 mês (o maior).

Após isso feito, o gestor, que deverá ser um profissional certificado, se encarregará de combinar as estratégias do clube e colocá-las em prática (comprando e vendendo as ações ou adquirindo outros ativos) com base naquilo que foi combinado nas solicitações dos cotistas.

Pronto, o clube estará aberto.

Como funciona? Quais são as regras?

Criado sob a forma de condomínio, seu funcionamento obedece as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Bovespa e ao disposto em seu Estatuto Social.

O Clube de Investimentos deve ser administrado por uma instituição também devidamente autorizada pela CVM que será responsável pelo seu registro e toda a parte burocrática perante os órgãos competentes.

Neste sentido, será a corretora que cuidará da manutenção do cadastro de participantes, identificação e recebimento de novas transferências financeiras, assim como da execução das decisões de investimento definidas pelo clube.

Quanto às regras:

  • A carteira de um Clube é composta por, no mínimo, 67% em ações, sendo o restante em renda fixa e derivativos;
  • Nenhum cotista pode ter mais de 40% das cotas;
  • Mínimo de 3 pessoas e máximo de 50. Exceto para funcionários de uma mesma empresa, onde o máximo é de 150 investidores;
  • A Bovespa é quem regula, fiscaliza, autoriza ou cancela o registro e funcionamento de um Clube;
  • A administração de um clube é feito por Bancos de Investimento, Corretoras ou Distribuidoras de títulos e valores mobiliários;
  • A gestão deve ser feita por profissional autorizado pela CVM;
  • A Assembléia Geral Ordinária deve ser realizada anualmente (é permitida a realização por meio eletrônico e de forma não presencial);
  • Os Clubes devem aplicar práticas contábeis na mensuração, classificação dos ativos, passivos, despesas, etc.

Atualmente, os Clubes de Investimento são regulados pelos seguintes normativos: Instrução CVM nº 40/1984 e Resoluções 303/2005, 320/2006 e 494/11 do Conselho de Administração da Bolsa de Valores.

Principais Vantagens de Investir em um Clube

Custo mais baixo: Com menos exigências e burocracia, os custos dos Clubes são reduzidos em comparação aos Fundos de Investimento; a manutenção também é barata e simples;

Diversificação: Com um volume maior, originado pela soma dos recursos de cada integrante do Clube de Investimento, é possível diversificar a aplicação, investindo em ações ou valores mobiliários emitidos por diferentes empresas que atuam em diversos setores da economia, com custos de transação proporcionalmente menores;

Participação direta: Os Clubes de Investimentos permitem que os envolvidos participem da sua gestão por meio das assembleias e definição da política de investimento, o que constitui excelente forma de aprender como funciona o mercado.

Disciplina financeira: Caso os integrantes tenham intenção de realizar aportes mensais, o clube possibilitará o acumulo de recursos que talvez não seriam poupados mensalmente.

A participação nos Clubes de Investimentos da RICO Corretora pode ser definida de acordo com o perfil do investidor: Conservador, Moderado ou Arrojado.

Por meio deste site, você pode acompanhar os resultados e outras informações sempre atualizadas sobre os Clubes de Investimentos administrados pela RICO Corretora.

Tributação:

Basicamente, é aplicada a mesma regra observada na renda fixa e nos fundos de investimento e também caberá ao administrador a responsabilidade de recolher o imposto. Outro detalhe fica por conta de que a tributação incidirá apenas sobre o rendimento e não sobre todo o valor aplicado.

  • Aplicação até 6 meses:22,5%
  • Aplicações de 181 dias até 360:20%
  • Aplicações de 361 dias até 720:17,5%
  • Aplicações com mais de 720 dias:15%

 

Outras Informações:

  • A documentação deverá ser emitida em duas vias originais, assinadas; o Termo de Constituição deve ser emitido em três vias, originais, assinado por todos os participantes do Clube; já o Estatuto deve ser apenas vistado por todos os cotistas, uma vez que o mesmo é assinado pela RICO Corretora.
  • Quando a documentação for enviada para a RICO, é necessário que os cotistas que integrarem o Clube de Investimentos façam um aporte inicial.
  • A documentação é enviada para a Bovespa para análise e registro; o processo demora em média 20 dias úteis, caso não haja nenhum erro na documentação; após a efetivação do registro, a RICO encaminha os documentos para a Receita Federal, para abertura de um CNPJ. Esse processo demora, em média, 30 dias.

No site da Bovespa é possível encontrar mais informações sobre o tema. Rentabilidade, regulamentação, modelo de estatuto e outros assuntos podem ser vistos no link abaixo.

Bovespa: Clubes de Investimentos

 

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